"O que Lénin e Trotsky não atingiram com o fim de conduzir as forças que dormitam no bolchevismo para a vitória final, será obtido através da política mundial da Europa e América." - Rosenberg 1930

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

influências NS no fascismo italiano

capa de uma revista ou magazine italiano sobre o problema da raça - o primeiro número saiu a 6 de Agosto de 1938.
repare-se no pormenor importante da espada que «discrimina» ou separa os elementos não-arianos (um branco de segunda e um não-branco de todo) do elemento ariano a sério.

uma página da revista, do lado direito:





o manifesto da raça, publicado no Corriere della Sera, a 15 de Julho de 1938

pontos do documento:
1) Admite-se que existem raças humanas. Isto não quer dizer, "a priori", que existem raças humanas superiores e inferiores mas somente raças humanas.

2) Existem raças grandes e pequenas. Destas últimas, são um exemplo as populações nórdicas e mediterrâneas, que constituem, "do ponto de vista biológico, verdadeiras raças, cuja existência é verdade evidente".

3) O conceito de raça é puramente biológico.

4) A população da Itália é na maioria de origem ariana e ariana é a sua civilização. "Esta população de civilização ariana vive há milhares de anos na nossa península; é bem pouco o que fica da civilização de gentes pré-arianas. A origem dos italianos actuais deriva de elementos de uma raça que constituem e constituíram o tecido eternamente vivo da Europa".

5) A contribuição de massas importantes de homens, nos tempos históricos, é pura lenda. "Além da invasão dos lombardos não houve na Itália sensíveis movimentos de povos que tenham podido influenciar a fisionomia racial da nação. Esta continua a mesma que há 1000 anos; os 44 milhões de Italianos de hoje pertencem, portanto, em grande maioria, a famílias que vivem na Itália, desde há, pelo menos, 10 séculos".

6) Existe hoje uma raça italiana pura. "Esta afirmação não se baseia sobre a convicção de uma concepção biológica de raças e na concepção histórica e linguística dos povos e das nações, mas sobre um parentesco muito puro de sangue que une os italianos de hoje "às gerações que povoaram a Itália há milhares de anos. Este antigo parentesco de sangue é o maior título de nobreza da nação italiana".

7) É tempo de que os italianos se proclamem francamente racistas. "Tudo o que o fascismo fez na Itália até aqui é no fundo racismo puro. A questão racista deve ser tratada no ponto de vista estritamente biológico, sem intenções filosóficas ou religiosas. O conceito de racismo deve ser essencialmente italiano e a sua orientação deve ser ariano-nórdica. Isto não quer dizer que se deva introduzir na Itália as teorias do racismo alemão ou que se deva afirmar que escandinavos e italianos são a mesma coisa. O que se quer é somente mostrar aos italianos um modelo científico e sobretudo psicológico de raça humana, que se destaca completamente de todas as raças "extra-europeias".

8) É preciso fazer uma distinção nítida entre os povos mediterrânicos da Europa (ocidentais) e os orientais africanos. As teorias que sustentam a origem africana de certos povos europeus e compreendem uma única raça, a comunidade mediterrânica e as populações semitas, devem ser consideradas como perigosas".

9) Os judeus não pertencem à raça italiana. Os judeus constituem a única população que nunca se assimilou à Itália, porque é formada de elementos raciais não europeus, absolutamente diferentes dos elementos que deram origem aos italianos".

10) Os carácteres físicos e psicológicos puramente europeus dos italianos não devem ser alterados de forma alguma. "A união é admissível apenas no círculo das raças europeias. O carácter puramente europeu dos italianos é alterado pelo cruzamento com raças extra-europeias, que trazem uma civilização diferente da civilização milenária dos italianos".


ampliado o cabecalho e alguns parágrafos:
«O Fascismo e o problema da raça», do «Giornale d'Italia» de 14 Julho de 1938



lei para a defesa da raça, aprovada no conselho de ministros, Corriere Della Sera, 11 Novembro de 1938











enfim, se todo o «fascismo», nomeadamente na Ibéria, tivesse seguido estes belos exemplos vindos da Alemanha dos anos 20/30, seguramente as coisas teriam corrido melhor, mas infelizmente sabemos que não foi verdade, nem na Espanha nem em Portugal («Angola é Nossa», «Portugal multirracial», «Muitas raças, uma só nação», etc, etc)
mesmo na Itália, o fascismo não teve inicialmente qualquer plano racial e só adoptou leis tardiamente por pressão e/ou influência nazificante, o que, para o caso, vai dar quase ao mesmo.

4 comentários:

  1. O Caturo já publicou um artigo aonde ele mostrou, com excelentes fontes, que a Igreja Católica atacou ferozmente as leis raciais de 1938 da Itália fascista:

    http://gladio.blogspot.com/2011/05/o-papel-historicamente-miscigenador-da.html

    No mesmo artigo, o Caturo apresentou o link para uma matéria da revista TIME, datada de 1938, o qual mostra que até uma ala católica, que inicialmente era pró-Mussolini, passou a atacar as leis racistas de 1938 com toda a fúria.

    "Não admira pois que em 1938 - antes do Concílio Vaticano II, considerado por muitos católicos direitistas como a raiz de todo o mal, como se antes disso a Igreja «fosse cá dos nossos»... - a Igreja Católica Apostólica Romana celebrasse casamentos interraciais...
    O regime fascista italiano quis nessa altura proibir o matrimónio de italianos com não arianos. Ora esta decisão do governo fascista violava a Concordata com a «Santa» Sé datada de 1929, segundo a qual o Estado italiano se comprometia a aceitar a validade de todos os casamentos celebrados pela Igreja. Por isso mesmo, o Osservatore Romano, periódico semi-oficial do Estado Papal, declarou que «pelos direitos concedidos pelo próprio Deus, que a Igreja garante a todos os seus filhos sem discriminação», a Igreja considera ser sua missão santificar todos os casamentos, incluindo os que forem celebrados entre católicos de diferentes raças.
    Mas há mais...
    Nessa altura, era famoso um cardeal «fascista», o arcebispo cardeal Schuster, que até era o favorito de Mussolini como candidato para o papado, e que glorificava constantemente os feitos do Fascismo, tais como «transportar o triunfo da Cruz de Cristo» na Etiópia (claro...)... ora este cardeal Schuster proferiu um sermão em Milão no qual denunciou a política racial de Mussolini como «uma espécie de heresia... um perigo internacional não menor do que o do próprio Bolchevismo.» Acrescentou que «esta filosofia nórdica, que se tornou teosofia e política ao mesmo tempo, não constituirá a forja sobre a qual é formada a mais assassina das armas na guerra que há-de vir?»"

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  2. "O Caturo já publicou um artigo aonde ele mostrou, com excelentes fontes, que a Igreja Católica atacou ferozmente as leis raciais de 1938 da Itália fascista:"


    sim, e o Papa da altura acusou o Mussolini de imitar o Hitler e o Mussolini até disse qualquer coisa como, se esse Papa não se cala qualquer dia ainda perco a paciência hahahahahaha xD xD xD

    haja ao menos alguém com tomates para enfrentar esses fdp

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  3. 14 de Dezembro de 2011 06:16


    estavam na segunda guerra mundial com os aliados....

    lol

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  4. 14 de Dezembro de 2011 21:50


    e os sionistas perseguem igreja católica... enfim!

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