"O que Lénin e Trotsky não atingiram com o fim de conduzir as forças que dormitam no bolchevismo para a vitória final, será obtido através da política mundial da Europa e América." - Rosenberg 1930

quarta-feira, 2 de junho de 2010

imigração tem que ser...mesmo em crise

 MAI: Crise aumenta dificuldades na imigração

O ministro da Administração Interna disse hoje que em situações de crise aumentam também as dificuldades relacionadas com a imigração, mas deve haver um maior esforço no sentido da integração destes estrangeiros tendo em vista a coesão social.

Rui Pereira falava aos jornalistas à margem do seminário "Direitos humanos e migrações: uma abordagem à protecção dos migrantes, refugiados e requerentes de asilo baseada nos direitos humanos", organizado pela Assembleia da República e pelo Ministério da Administração Interna, com a participação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Quando questionado acerca das consequências dos problemas económicos para os imigrantes em Portugal, o ministro defendeu que "em situações de crise há maiores dificuldades, mas também deve haver um maior esforço no sentido da integração", que é uma condição da coesão social.

E salientou que Portugal vai continuar o esforço nesta área, até porque "tem uma tradição e uma história que o colocam numa posição privilegiada para compreender as migrações, o fenómeno dos imigrantes e dos refugiados políticos".

Portugal apresenta "uma ordem jurídica que está na vanguarda das legislações mais humanistas, mais equilibradas da Europa e do mundo", realçou Rui Pereira.

O ministro da Administração Interna referiu que Portugal tem uma política que se coaduna com a política da União Europeia (UE), integrando vertentes como regulação da imigração legal, que os Estados europeus devem articular entre si.

Combater "sem tréguas" a imigração ilegal e tráfico de pessoas, que são "fenómenos criminais gravíssimos", promover a integração dos imigrantes e procurar fazer uma gestão "eficiente das fronteiras", em articulação com entidades nacionais e europeias, foram outros pontos salientados pelo governante.

"É impossível hoje construir espaços fortaleza, a ideia de uma Europa fortaleza é uma ideia errada", disse Rui Pereira.

O director do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Manuel Palos, referiu aos jornalistas que o número de pedidos de asilo político tem se mantido estável nos últimos anos, em cerca de 200.
 
O número de pedidos de reinstalação tem vindo a apresentar uma subida e no ano passado foi de 30, no âmbito de um projecto internacional, a que Portugal aderiu.

Durante a sessão de abertura do seminário, foi lida uma mensagem do Alto Representante das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, que salientou que seria "lamentável" que as crises económicas e financeiras pudessem afectar a "obrigação moral" de apoiar os refugiados.

Participaram na cerimónia o presidente da Comissão das Migrações, Refugiados e População da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, o presidente do Comité Europeu de Migrações e a directora da Divisão de Investigação e do Direito ao Desenvolvimento do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.


FONTE



ou seja, mais do mesmo de sempre:
apesar de toda a crise, voltam os apelos de sempre, em jeito de aviso à navegação (vão-se preparando), salientando a suposta "tradição de Portugal", sublinhando o suposto "dever" de integrar os estrangeiros, falando em "promoção" da integração dos imigrantes (promoção não é palavra minha, mas sim de Rui Pereira) e claro, voltam os chavões de sempre sobre a "impossibilidade" ou "inevitabilidade" disto e daquilo (pura lavagem cerebral), é a "impossibilidade" de construir fortalezas, logo vamos acolher toda a gente, é a "inevitabilidade" do multiculturalismo...já conhecemos essa K7 riscada de trás para a frente e vice-versa.
já agora, desde quando é que integrar imigrantes é "condição de coesão social" ?? a que "coesão social" se referirá este Rui Pereira?
 
por fim, finaliza com o palhaço Guterres que "lamenta" muito a crise, não tanto pela crise em si, mas pelo facto desta "poder" estorvar a (e apenas cito) "obrigação moral" de apoiar refugiados. este é o principal problema da crise. a crise, em si mesma, é preocupação secundária.

2 comentários:

  1. até mete nojo, por toda a europa entram jihadistas como se fossem refugiados.


    "imigração tem que ser...mesmo em crise"

    BASTA!

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  2. A ONU acaba de classificar Portugal como o país mais generoso do mundo no acolhimento aos imigrantes. É o reconhecimento internacional da eficácia das políticas actuais

    a ONU é uma organização corrupta!


    a malta que recebeu 73 milhões de euros em epoca de crise:

    http://www.ionline.pt/conteudo/26873-rosario-farmhouse-a-politica-imigracao-que-temos-actualmente-e-responsavel

    Eu disse-lhe que era a nossa história, que tendo sido difícil, nos ajudou a perceber o que é estar do lado de lá, o que é começar uma vida num país onde não se conhece nada nem ninguém, onde tudo é diferente e nem a língua se fala.

    é só lata!


    No sentido positivo. Estou a lembrar-me da Natasha Marianovich, uma sérvia que é actriz e conta na sua peça "Vento Leste" que quando entrou pela primeira vez no prédio onde mora o porteiro lhe ofereceu uma cesta de cerejas. Não conhecia absolutamente ninguém e este gesto marcou-a muito. Sentiu que aquele homem lhe estava a dizer: "bem-vinda a Portugal!" E nem sequer falavam a mesma língua. Há pequenos gestos que todos podemos ter e que podem fazer a diferença na vida dos outros.

    as cerejas estão caras!


    Desde 2001 que mesmo os imigrantes em situação irregular têm acesso à saúde. Infelizmente ainda há muitos que não conhecem esse direito, mas temos conseguido intensificar o processo de o dar a conhecer através de normas e notas informativas do Ministério da Saúde para que os serviços e centros de saúde aceitem os imigrantes em situação irregular desde que residam em Portugal há mais de 90 dias e tenham provas de residência atestadas pelas juntas de freguesia. Nesta área acho que estamos a fazer um caminho exemplar e os bloqueios devem--se a desconhecimentos mútuos, tanto dos técnicos como dos imigrantes.


    O nosso país andou alguns anos espantado com os fluxos migratórios de pessoas altamente qualificadas, sem saber como havia de reconhecer estes profissionais, estes cérebros que estavam em Portugal e estavam muito desaproveitados. Depois começou um primeiro projecto de qualificações de médicos através da sociedade civil, com a Fundação Gulbenkian em articulação com o Serviço de Apoio aos Refugiados. Mais tarde, já com fundos comunitários, seguiu-se o reconhecimento dos enfermeiros e neste momento há mais um projecto de qualificação de médicos.

    gente do terceiro mundo altamente qualificada! ainda por cima não há lugar para o portugueses!



    O mais indigno é aproveitar a fragilidade dos imigrantes e explorá-los só porque estão em situações irregulares. Fazem--lhes descontos fictícios, descontam para pagar seguros de acidentes de trabalho que não existem, enganam-nos de todas as formas, dizem que lhes pagam no fim do mês e fogem sem deixar rasto.

    é por isto que querem a imigração.

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