"O que Lénin e Trotsky não atingiram com o fim de conduzir as forças que dormitam no bolchevismo para a vitória final, será obtido através da política mundial da Europa e América." - Rosenberg 1930

terça-feira, 2 de março de 2010

fado do coitadinho


Imigrantes fartos de políticos arrogantes

França, Itália e Grécia tiveram ontem a oportunidade de imaginar o que seria dos seus países sem os imigrantes. Durante um dia, estes deixaram de consumir e de trabalhar, na esperança de que a população tomasse consciência do papel fundamental que desempenham nos países que os acolheram.

A ideia, já testada nos Estados Unidos em 2006, partiu agora da plataforma «24 horas sem nós: um dia sem imigrantes», que distribuiu à Imprensa o seu manifesto. Nele explicam que são «homens e mulheres de todas as crenças, de todas as tendências políticas e todas as cores de pele, imigrantes e descendentes de imigrantes, cidadãos conscientes do contributo essencial da imigração para o nosso país».

Gente que, explicam, está farta «das declarações indignas proferidas por alguns políticos que procuram estigmatizar e criminalizar os imigrantes e os seus descendentes.» Conscientes do seu papel, optaram por este dia que mais do que de greve pretenderam que fosse um momento simbólico, e demonstrasse a sua vontade de contribuir para uma sociedade mais justa, em que quem vem de fora não seja olhado apenas em termos utilitários, como se fossem coisas para usar e deitar fora.

De facto, num momento de crise, é fácil aproveitar o aumento do desemprego para se fazerem um discurso de ódio, como se expulsar os imigrantes resolvesse todos os problema. É sobretudo contra este aproveitamento cobarde e indigno, que a plataforma quis e quer agir. Conseguiram, pelo menos, que durante vinte e quatro horas a sua presença fosse sentida. Num país como em França onde os trabalhadores activos imigrantes representam 11% da força de trabalho, e em sectores muito diversificados da economia, a acção teve impacto. Como todos os movimentos de cidadania, obriga a parar e pensar. Podiamos importar a ideia.

FONTE



"podiamos importar a ideia..."
note-se a desfaçatez com que se vêem defender estas ideias.  gente que vem apelar à "revolta" dos imigrantes, baseando-se para isso nos mesmos chavões e argumentos idiotas do costume, mas desta vez recheados de hipocrisia até dizer chega.

e vir dizer que os imigrantes são 11% da população activa é o cumulo da hipocrisia!  então e quem criou essa situação??? quem é o responsável por isso??
é que criar o problema e depois dizer que a cura não é solução, porque "o mal já está feito" é o auge da hipocrisia.

eu espero sinceramente que haja mesmo muitos "dias sem imigrantes". 
claro que, no curto prazo, isso pode ter algumas consequências laborais.
mas só os idiotas é que pensam apenas no "curto prazo".  e só os hipócritas sem escrupulos é que querem convencer os papalvos a pensarem só no "curto prazo", como se fôssemos todos idiotas.

claro que quando 11% da população trabalhadora é imigrante, esse problema demora tempo a resolver e é preciso paciência.
mas é melhor do que ficar quieto a ver a crise agravar-se sem fazer nada e ver estes genocidas meterem mais e mais gente a cada dia que passa, para depois dizerem "o mal já está feito"!

a crise pode não ser apenas culpa dos imigrantes, mas também tem muito a ver com eles.

não precisamos de imigrantes para nada e nunca precisámos!

chantagens  e ameaças com A, B ou C, funcionam só com acéfalos, ignorantes ou burros.


NOTA: o argumento mais hipócrita de todos é esta "senhora" acusar os outros de verem os imigrantes apenas de forma "utilitária", como algo que se "usa e deita fora".......isto quando esta senhora o que fez, foi aplaudir e incitar à revolta dos "imigrantes injustiçados"  alegando que seria bom para vermos todos como precisamos muito dos imigrantes e não podemos passar sem eles, tal como a nossa economia, bla bla bla

ou seja, quem pensa de forma utilitária e quem vê os imigrantes como "mercadoria" e "trabalhadores", é esta senhora!  só que esta senhora e outros da laia dela, estão tão cegos pela má-fé e hipocrisia incoerente, que nem disso se apercebem ou fingem que não se apercebem!

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