antes de mais nada, convém alertar que estes estudos e mapas sobre YDNA são sempre algo variáveis e aleatórios, não dizem todos a mesma coisa, embora haja determinados aspectos mais fixos ou invariáveis. o YDNA é apenas a linhagem masculina, não representa todo o DNA, nem sequer lá perto. mas transmite-nos uma vaga ideia da carga contida no ADN e respectiva mistura.
o aspecto da Europa relativamente ao YDNA é o seguinte:
para facilitar o trabalho a quem lê, de entender a nomenclatura vigente neste estudo, devo dizer que cada haplogrupo tem o referencial HG mais respectivo numero bem como o país onde é mais frequente e respectiva percentagem.
assim temos que o HG1 corresponderá ao R1b comum na Europa Ocidental e que é mais frequente na região Irlandesa de Connacht com 97%. o HG2 corresponde ao haplogrupo I, tipicamente germânico e que é mais frequente no Sul da Suécia com 59%. o HG3 corresponderá ao R1a caracteristico da Europa de Leste e será mais frequente numa provincia paquistanesa, embora isso não nos interesse.
são estes os 3 principais haplogrupos da Europa verdadeiramente ariana, embora outros sejam frequentes em solo Europeu, alguns etnicamente não-arianos, como o Fino-Úgrico HG16 (ou N3), e o Norte-Africano HG21 (ou E1b1b), outros haplogrupos menos frequentes mas igualmente não-arianos, surgem também, como o HG22 "basco". e outros...
falando apenas de YDNA o país mais puro em termos étnicos é a Islândia, seguido da Irlanda. aliás, a região irlandesa do Connacht praticamente tem apenas uma origem no seu YDNA. a Cornualha também é um bom exemplo a seguir, entre outros.
existe uma clara divisão entre a Europa Ocidental e Europa de Leste, a primeira dominada pelo R1b e a segunda pelo seu parente, o R1a, mas também, surpreendentemente pelo I.
as zonas menos Europeias do continente são os países Bálticos e Finlândia, logo seguidos da Europa do Sul, principalmente a Grécia, que nem está assim tão longe da...Turquia.
depois da Sardenha, também aqui na Ibéria se fez sentir muito a presença de grupos invasores extra-europeus, nomeadamente Norte-Africanos. Portugal é, infelizmente, das zonas mais afectadas etnicamente na Europa, embora o sangue Norte-Africano esteja na maioria dos países europeus, mas em pequenas quantidades, excepto na parte Sul.
analisando outro mapa de YDNA na Europa, já com a nomenclatura mais tradicional, não se vêem resultados muito diferentes, embora aqui, claramente, já haja uma abundância bem maior do R1a "eslavo" na Europa de Leste, sobretudo Polónia.
os Bálticos e Finlândia continuam a ser os menos Europeus (tal como a Rússia), a Grécia mais parecida com a Turquia, a Islândia a mais pura, a Suécia mais germânica, e Portugal dos mais contaminados por sangue não-ariano, aqui com a particularidade de apresentar já uma diferença importante para a vizinha Espanha, que se parece muito mais com as ilhas britânicas, ou seja, mais Europeia.
no entanto, não se deve valorizar tal facto em demasia, pois outros mapas podem apresentar resultados diferentes.
há apenas a dúvida sobre a totalidade da origem dos denominados haplogrupos E3b e J. não é crivel que todo o J presente, por exemplo, na Grécia ou Itália, se deva a povos semitas.
como é possivel que nem todo o E3b presente em países como a Grécia ou mesmo Portugal, se deva a povos de origem camita. mas, pelo menos, em parte é-o seguramente.
estes dados, repito, relativos apenas ao YDNA. não se tratam de linhagens femininas ou mtDNA, e também não se trata aqui de haplotipos nem de genes. trata-se tão-só de linhagens que se transmitem apenas por uma das vias.